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São várias as versões sobre Santiago de Compostela.
A 1ª diz que Tiago irmão de João, morreu à espada em Jerusalém, na perseguição desencadeada contra os chefes da igreja por Herodes Agripa.
De acordo com a mais apurada cronologia, o seu martírio ocorreu no ano 42 d.C. .
No século. IX (814), o bispo Teodomiro de Iria descobriu Milagrosamente o corpo do apóstolo e o rei Afonso II, O Casto, edificou uma igreja e um mosteiro sobre o sepulcro do santo.
A 2ª diz que Santiago, o Maior, o evangelho na Hispânia e tendo regressado a Jerusalém, aí sofreu o martírio. Depois, terá sido trasladado para Jope e dali, por mar, para Iria (actualmente Padrón Galiza).
A 1ª diz que Tiago irmão de João, morreu à espada em Jerusalém, na perseguição desencadeada contra os chefes da igreja por Herodes Agripa.
De acordo com a mais apurada cronologia, o seu martírio ocorreu no ano 42 d.C. .
No século. IX (814), o bispo Teodomiro de Iria descobriu Milagrosamente o corpo do apóstolo e o rei Afonso II, O Casto, edificou uma igreja e um mosteiro sobre o sepulcro do santo.
A 2ª diz que Santiago, o Maior, o evangelho na Hispânia e tendo regressado a Jerusalém, aí sofreu o martírio. Depois, terá sido trasladado para Jope e dali, por mar, para Iria (actualmente Padrón Galiza).
Outro testemunho, diz-nos que após a sua morte, o seu corpo foi recolhido por Atanásio e o Teodósio, e levado num barco que navegaria para Lusitânia. Chagados a Iria Flavia (ria de Arosa), núcleo onde vivia a Rainha lupa, os discípulos suplicaram-lhe para deixar sepultar o seu amigo. A Rainha fingiu ceder ao seu pedido e disse-lhes:
“Ide àquele monte e buscai dois bois que atrelareis a este meu carro e levai vosso Amigo e vosso Mestre para o sepultardes aonde queirais!”
Sabia Lupa que não havia bois mas sim touros bravos naquele pousio. Primeiro, apareceu-lhes um dragão que os atacou. Mas ao fazerem o sinal da cruz, o dragão desfez-se. E milagre, os touros bravos quedaram em bois mansos. Ficou a Rainha convencida da missão religiosa que traziam os discípulos e depois de colocarem o corpo no carro deixaram que os bois seguissem o seu caminho. Onde eles parassem, aí seria sepultado o mestre. Ao lugar, chamaram-lhe, então, de “Liberum Donum” ou “Libre Don”, em recordação dessa oferta. Aqui construíram os discípulos uma capela e aqui viveram e morreram junto do túmulo do Apóstolo.
Posteriormente, segundo refere a tradição, o eremita Pelayo explicou ao Bispo Teodomiro de Iria que durante a noite tinha observado luzes que partiriam da pequena capela. O Bispo foi, então, com uma numerosa comitiva e encontrou num sepulcro de mármore as relíquias do Apóstolo.
“Ide àquele monte e buscai dois bois que atrelareis a este meu carro e levai vosso Amigo e vosso Mestre para o sepultardes aonde queirais!”
Sabia Lupa que não havia bois mas sim touros bravos naquele pousio. Primeiro, apareceu-lhes um dragão que os atacou. Mas ao fazerem o sinal da cruz, o dragão desfez-se. E milagre, os touros bravos quedaram em bois mansos. Ficou a Rainha convencida da missão religiosa que traziam os discípulos e depois de colocarem o corpo no carro deixaram que os bois seguissem o seu caminho. Onde eles parassem, aí seria sepultado o mestre. Ao lugar, chamaram-lhe, então, de “Liberum Donum” ou “Libre Don”, em recordação dessa oferta. Aqui construíram os discípulos uma capela e aqui viveram e morreram junto do túmulo do Apóstolo.
Posteriormente, segundo refere a tradição, o eremita Pelayo explicou ao Bispo Teodomiro de Iria que durante a noite tinha observado luzes que partiriam da pequena capela. O Bispo foi, então, com uma numerosa comitiva e encontrou num sepulcro de mármore as relíquias do Apóstolo.
No relato Pseudo Turin, Liber Santi Lacobi, conta-se o seguinte: (...) e olhando Carlos Magno para o céu viu um caminho de estrelas que começava no mar da frísia e ia pela Alemanha e pela França, e pelo meio da Gasconha e Navarra, e pela Espanha adiante, terminando na Galiza onde estava sepultado o corpo de Tiago.
Então Tiago apareceu em sonhos a Carlos Magno para lhe explicar o simbolismo da Via Láctea e recomendar-lhe como haveria de seguir aquele caminho para que pudesse venerar as suas relíquias e libertar os seus caminhos muçulmanos.
Assim fez Carlos Magno. Tomou Pamplona, venerou Santiago na sua catedral e deitou ao mar, em terras da Galiza as suas lanchas!
E assim, diz a lenda, se chamou Compostela – campo (campus) + estrelas (Sttela) – a este local.
Santiago foi durante a Idade Media, a zona mais antiga, mais concorrida e mais celebrada de todo nordeste peninsular. A Peregrinação jacobeia a partir de Portugal, que já existe desde da época da Alta Idade Media, intensificou-se com a independência do país em meados do século XII. Desde então o culto jacobeu e a peregrinação a Compostela, considerada como uma das marcas de identidade da cultura europeia, tiveram em terras lusitanas uma projecção muito importante.
” O caminho de Santiago na história do Ocidente significou uma das mais importantes vias de peregrinação e intercâmbios da cultura. Todos os países da Europa medieval contribuíram activamente para a sua criação e na realidade nenhuma nação lhe é historicamente estranha. O caminho de Santiago fundiu o sentir o pensamento de muitos homens e de onde nasceu o constituído o espírito ocidental.”
A Galiza iluminou então ao mundo uma nova estrutura espiritual, que em breve se transformou numa aculturação de ideias, de costumes e técnicas, de civilizações.
Foi pelo caminho de Santiago que circularam Rainhas e príncipes, pintores e artistas, trovadores as cantigas milagreiras, os romances heróicos, as narrativas e as lendas que encheram a geografia literária medieval.
Fonte: O Caminho de Compostela
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