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Cirurgia só é necessária em 10% dos casos, de acordo com especialista
Lombalgia é o nome científico dado às dores nas costas comuns que 
acometem pessoas no dia-a-dia. Não é uma doença propriamente dita, mas 
tira a paz de qualquer um e dificulta a locomoção de quem geralmente 
sofre com isto. De acordo com o neurocirurgião de coluna do Hospital 
Santa Luzia, em Brasília, Dr. Márcio Vinhal, o problema é justamente a 
evolução da lombalgia, mais conhecida como hérnia de disco que, segundo o
 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, acomete 5,4 milhões de
 brasileiros.
Dr. Márcio Vinhal, explica que a lombalgia precisa ser levada muito a 
sério logo nos estágios iniciais. “Uma das causas mais genéricas é por 
grandes esforções físicos, que fazem uma compressão na coluna e geram a 
dor. Esse esforço feito repetidamente pode gerar a hérnia num futuro 
próximo”, alerta.
Quando a hérnia já está instalada, os sintomas mais comuns são dores 
locais, podendo ser irradiadas para outras partes do corpo. “Se a hérnia
 é na coluna cervical, por exemplo, as dores podem ir para os braços, 
mãos e dedos. Se a hérnia é lombar, as dores vão para as pernas e pés. O
 paciente pode também sentir formigamentos e dormência nos membros”, 
afirma e acrescenta que nos casos mais graves da hérnia lombar, pode 
haver perda de força nas pernas e incontinência urinária.
Dr. Vinhal também comenta que em 90% dos casos de hérnia, não é 
necessário a cirurgia. De acordo com ele, existem dois tipos 
tratamentos: o conservador realizado com anti-inflamatório, 
fisioterapia, e anestésicos, e outro feito com uma espécie de pequena 
cirurgia por meio de microscópio ou endoscopia da coluna. “Na maioria 
dos casos, a hérnia não volta. Se fatalmente a dor retorna, o paciente 
precisa ir ao consultório médico novamente. Neste caso, o problema pode 
ser fragilidade ligamentar, desgaste prematuro dos discos e até algum 
fator genético”, esclarece.
Causas comuns
Um caso bem comum do desenvolvimento da hérnia de disco são os 
exercícios de alto impacto, como por exemplo a musculação do tipo 
CrossFit. Dr. Vinhal comenta que essas atividades devem ser retiradas da
 rotina de quem possui o problema e alterar para outras com menos carga 
na coluna. “Exercícios com muito peso, feitos sem orientações ou de 
muito impacto pioram as dores e evoluem o quadro da lombalgia que podem 
tornar-se crônicos”, justifica. “Pacientes que suspeitam ter este tipo 
de patologia precisam buscar um auxílio médico o quanto antes para 
orientação quanto ao exercício e tratamento específico”, finaliza.
Fonte: Espaço Saúde da Mulher 
  











 



 
 
 
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