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A pré-eclâmpsia e suas complicações são a principal causa de morte materna no Brasil,
e a identificação dessa doença e seu tratamento adequado salvam muitas
vidas. Ela é uma enfermidade que costuma ocorrer nos últimos meses de
gestação – a partir da 20ª semana ou no terceiro trimestre da gravidez. É
caracterizada pela hipertensão arterial (crônica ou especifica da
gestação) que reduz o fluxo de sangue para a placenta, restringindo o
crescimento do bebê. A pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia
quando a pressão arterial sobe demais, colocando as vidas da mãe e do
bebê em risco. A eclâmpsia pode causar convulsões, levar a paciente ao
coma e à morte.
O principal sinal da doença é a pressão alta, mas outros sintomas incluem inchaço
de mãos, pés e rosto, dor de cabeça, sangramento vaginal, perda de
proteínas pela urina, alterações visuais, baixo nível de plaquetas no
sangue e alteração de enzimas hepáticas.
Dr. Soubhi Kahhale, Coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital
e Maternidade São Luiz Itaim, explica que pacientes que têm
pré-eclâmpsia, ou pressão alta na gravidez, devem ficar sempre atentas
aos sinais de risco para a eclâmpsia, que são: dor
de cabeça forte, dor na boca do estômago e transtornos visuais como
surgimento de pontos luminosos. “Esses são sinais de perigo e a gestante
deve ir imediatamente ao hospital para verificar a pressão arterial e
ser avaliada”.
Algumas gestantes têm maior probabilidade de desenvolver a pré-eclâmpsia. Entre os fatores de risco estão:
• Gestantes que estão em sua primeira gravidez, ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações
• Gestantes acima dos 40 anos ou abaixo dos 20 anos
• Obesidade antes da gestação
• Diabetes
• Parente próximo com histórico de pré-eclâmpsia
• Hipertensão arterial crônica
• Gravidez gemelar
• Gestantes que têm doença renal
• Gestantes que têm trombofilias (tendência à trombose).
• Gestantes que estão em sua primeira gravidez, ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações
• Gestantes acima dos 40 anos ou abaixo dos 20 anos
• Obesidade antes da gestação
• Diabetes
• Parente próximo com histórico de pré-eclâmpsia
• Hipertensão arterial crônica
• Gravidez gemelar
• Gestantes que têm doença renal
• Gestantes que têm trombofilias (tendência à trombose).
Um pré-natal criterioso e sistemático é a melhor indicação para
controlar a pré-eclâmpsia e evitar que a doença evolua para a eclâmpsia.
Nos casos de riscos, o Dr. Soubhi Kahhale explica que existe evidência
que pacientes podem se beneficiar do uso da aspirina em dose baixa e
controlada, podendo diminuir em até 50% as chances de desenvolver a
pré-eclâmpsia. “A principal recomendação, e que salva inúmeras vidas, é
procurar o médico assim que algum desses sintomas aparecerem. Ele vai
poder dar um diagnóstico preciso e saber qual o tratamento mais indicado
para cada caso”
Fonte: Espaço Saúde da Mulher
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