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Na
semana do Dia Internacional da Mulher, Dr. Gilberto Amorim, Coordenador
do Grupo de Oncologia Mamária Oncologia D'Or, explica o que é o câncer in situ, também conhecido como câncer não invasivo da mama.
O
câncer não invasivo ou in situ apresenta células doentes que se originam
dentro dos ductos ou dos lóbulos, que são estruturas que fazem parte da
anatomia normal das mamas, mas não invadem ou infiltram estruturas
próximas e nem são capazes de originar uma metástase. Existe uma espécie
de membrana – chamada basal – que “segura” estas células dentro dos
ductos ou dos lóbulos, por isto nestes casos não temos metástases.
Importante destacar que em muitos casos podem co-existir os 2 tipos o in
situ e o infiltrante ou invasivo, pois nem todas as áreas “degeneram”
ao mesmo tempo, e o tratamento vai ser determinado predominantemente
pelo componente invasor.
Podem
então ser dividido em 2 tipos o intra-ductal e o intra-lobular e é
considerado o câncer de mama mais precoce – Estádio Zero quando não há
nenhuma área de invasão da membrana basal. Seu índice de cura chega
próximo de 100% e seu tratamento é eminentemente local com cirurgia e
conforme o caso radioterapia. Não há razão para realizar quimioterapia
nestes casos.
Em alguns casos pode ser indicado um anti-estrogênio em caráter preventivo, pois podemos ter nestes casos um maior risco de desenvolvimento futuro de novos carcinomas in situ na mama oposta ou até na mesma mama quando operada parcialmente. Com estes medicamentos, há uma redução da ordem de 50-60% nesta possibilidade que já é pequena na maioria dos cenários.
Em alguns casos pode ser indicado um anti-estrogênio em caráter preventivo, pois podemos ter nestes casos um maior risco de desenvolvimento futuro de novos carcinomas in situ na mama oposta ou até na mesma mama quando operada parcialmente. Com estes medicamentos, há uma redução da ordem de 50-60% nesta possibilidade que já é pequena na maioria dos cenários.
Fonte: Espaço Saúde da Mulher
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