O Preparo.
O peregrino irá percorrer uma longa distância a pé por estradas rústicas com topografias diversas, às vezes, enfrentando pisos irregulares e, nesse sentido, chamo a atenção para alguns cuidados que deverão ser observados:
Consideremos 3 aspectos importantes para uma boa preparação:
Aspecto Físico; aspecto Psicológico e equipamentos adequados.
Aspecto Físico; aspecto Psicológico e equipamentos adequados.
Aspecto Físico
Um cuidado extra com a saúde física é recomendado, pois, embora não seja um esporte radical ou de impacto, o desgaste e perdas de sais são grandes e constantes ao longo de um bom espaço de tempo e, às vezes, o período reservado para descanso não é suficiente para recuperação no seu todo.
Mas não exagere, você não precisa ser um atleta; apenas alguns exercícios físicos como caminhar na esteira e/ou em parques são recomendados, assim como tonificar os músculos do tronco e membros em aparelhos de musculação.
OBS: Treine a respiração alta, média e baixa que auxiliará muito nas subidas.
Mas não exagere, você não precisa ser um atleta; apenas alguns exercícios físicos como caminhar na esteira e/ou em parques são recomendados, assim como tonificar os músculos do tronco e membros em aparelhos de musculação.
OBS: Treine a respiração alta, média e baixa que auxiliará muito nas subidas.
Aspecto Psicológico
Respeite a natureza da natureza, inclusive, a sua própria e não confie totalmente na previsão do tempo e temperatura.
Um peregrino estará ao ar livre por muito tempo e por vários dias, às vezes, semanas. Isso significa que estará à mercê de variações climáticas como: excesso de sol, calor, chuva, frio, vento, poeira ou qualquer outro tipo de intempérie. Nada preocupante, tudo simplesmente natural, porém, além de equipamentos leves como boné e capa, um peregrino não conseguirá contar com um aparelho de ar condicionado ou ventilador para se refrescar ou, eventualmente, telhados ou tendas para não se molhar etc.
A lei de Murph diz que "O que não pode acontecer, acontecerá" e lembre-se disso: não são os caminhos que se adaptam ao peregrino.
Um peregrino estará ao ar livre por muito tempo e por vários dias, às vezes, semanas. Isso significa que estará à mercê de variações climáticas como: excesso de sol, calor, chuva, frio, vento, poeira ou qualquer outro tipo de intempérie. Nada preocupante, tudo simplesmente natural, porém, além de equipamentos leves como boné e capa, um peregrino não conseguirá contar com um aparelho de ar condicionado ou ventilador para se refrescar ou, eventualmente, telhados ou tendas para não se molhar etc.
A lei de Murph diz que "O que não pode acontecer, acontecerá" e lembre-se disso: não são os caminhos que se adaptam ao peregrino.
Equipamentos adequados
Numa peregrinação a pé você conta apenas com o seu corpo, por isso leve apenas o necessário e o suficiente para a sua segurança e conforto; você não deve ser um "burro de carga", portanto não desperdice suas energias.
Nesse sentido, procure desprender-se de supérfluos, pois 100 gramas de manhã dará a sensação de uma tonelada no final da tarde.
Nesse sentido, procure desprender-se de supérfluos, pois 100 gramas de manhã dará a sensação de uma tonelada no final da tarde.
Calçados
Se não o mais importante, é um dos equipamentos que mais faz a diferença, pois são os pés que dão a direção, ritmo, velocidade e precisam aguentar todo o seu peso e demais equipamentos.
Nesse sentido, a escolha de um bom calçado é fundamental para o sucesso da jornada.
Há no mercado brasileiro, várias opções de marcas e modelos de tênis e botas, mas, antes de mais nada, é necessário que se comente as diferenças entre elas. Tênis começa com "T" e botas começa "B”... (risos)... brincadeira...
Os tênis se caracterizam por serem mais adequados para caminhadas de curta ou média distância/duração em ambientes secos e superfícies regulares, pois são leves, confortáveis, macios e promovem um pisar sem esforço.
Já as botas são mais robustas e são dotadas de solados mais resistentes, o que promovem um conforto maior sobre pisos irregulares; há as que possuem canos médios e longos que, além de outras funções, envolvem os tornozelos protegendo-os contra eventuais torções; as impermeáveis são as mais indicadas para ambientes úmidos, como em trilhas e matas pós chuvas, travessias de riachos rasos e poças de água. Nesse sentido, embora mais pesadas (ou menos leve) do que os tênis, as botas são mais indicadas para caminhadas de longa distância/duração.
Qualquer que tenha sido a sua escolha, é fundamental que os calçados estejam bem amaciados, portanto ande bastante junto a parques e arredores de sua casa e amacie-os bem, mas muito bem mesmo, antes de enfrentar um caminho, afinal de contas "panela velha é que faz comida boa", não é mesmo?
Além desse calçado principal, leve também um par de papete ou sandálias (tipo havaianas), para darem um descanso aos pés junto aos albergues e pousadas. Há quem use nos banhos para evitar contato com o piso frio.
Corte as unhas dos pés uns dias antes de iniciar as caminhadas.
É recomendável não lixar os pés para evitar bolhas e outras lesões.
Nesse sentido, a escolha de um bom calçado é fundamental para o sucesso da jornada.
Há no mercado brasileiro, várias opções de marcas e modelos de tênis e botas, mas, antes de mais nada, é necessário que se comente as diferenças entre elas. Tênis começa com "T" e botas começa "B”... (risos)... brincadeira...
Os tênis se caracterizam por serem mais adequados para caminhadas de curta ou média distância/duração em ambientes secos e superfícies regulares, pois são leves, confortáveis, macios e promovem um pisar sem esforço.
Já as botas são mais robustas e são dotadas de solados mais resistentes, o que promovem um conforto maior sobre pisos irregulares; há as que possuem canos médios e longos que, além de outras funções, envolvem os tornozelos protegendo-os contra eventuais torções; as impermeáveis são as mais indicadas para ambientes úmidos, como em trilhas e matas pós chuvas, travessias de riachos rasos e poças de água. Nesse sentido, embora mais pesadas (ou menos leve) do que os tênis, as botas são mais indicadas para caminhadas de longa distância/duração.
Qualquer que tenha sido a sua escolha, é fundamental que os calçados estejam bem amaciados, portanto ande bastante junto a parques e arredores de sua casa e amacie-os bem, mas muito bem mesmo, antes de enfrentar um caminho, afinal de contas "panela velha é que faz comida boa", não é mesmo?
Além desse calçado principal, leve também um par de papete ou sandálias (tipo havaianas), para darem um descanso aos pés junto aos albergues e pousadas. Há quem use nos banhos para evitar contato com o piso frio.
Corte as unhas dos pés uns dias antes de iniciar as caminhadas.
É recomendável não lixar os pés para evitar bolhas e outras lesões.
Mochila
O tamanho da mochila é proporcional a vaidade - "Roberto Cunha"
É recomendável que um indivíduo carregue no máximo o equivalente a 10% do seu peso.
Nesse sentido, a mochila adequada é aquela que consegue conciliar volume e peso de acordo com a sua própria estrutura e a dica é: não adquira mochila maior do que a necessidade, pois a vontade de preencher o vazio que fica nela, é sempre maior do que a determinação, acredite!!!
Hoje em dia, as roupas estão mais leves e necessitam de pouco espaço, assim uma mochila de no máximo 45 litros é o suficiente para acomodar tudo que for necessário para a jornada.
As do tipo "cargueira" são as mais apropriadas, pois possuem alças e barrigueiras reguláveis o que permite ajustá-las anatomicamente aos diferentes tipos de corpo (largura e altura das costas e ombros); considere a robustez do tecido sem que comprometa o seu peso, pois é muito comum esbarrarmos em galhos de árvores, às vezes, com espinhos, pedras pontiagudas, paredes rústicas/ásperas etc; uma abertura frontal trará um conforto maior no manuseio de seu conteúdo.
Distribua o conteúdo na mochila colocando os apetrechos mais pesados na parte mais baixa e mais interna para que o seu costado se alinhe ao longo de suas costas, fazendo um triângulo imaginário cuja base ficará na região lombar e o topo nas proximidades da nuca; isso fará com que o centro de gravidade do conjunto (seu corpo e mochila) esteja o mais baixo possível e perpendicular ao solo proporcionando melhor equilíbrio.
Nesse sentido, a mochila adequada é aquela que consegue conciliar volume e peso de acordo com a sua própria estrutura e a dica é: não adquira mochila maior do que a necessidade, pois a vontade de preencher o vazio que fica nela, é sempre maior do que a determinação, acredite!!!
Hoje em dia, as roupas estão mais leves e necessitam de pouco espaço, assim uma mochila de no máximo 45 litros é o suficiente para acomodar tudo que for necessário para a jornada.
As do tipo "cargueira" são as mais apropriadas, pois possuem alças e barrigueiras reguláveis o que permite ajustá-las anatomicamente aos diferentes tipos de corpo (largura e altura das costas e ombros); considere a robustez do tecido sem que comprometa o seu peso, pois é muito comum esbarrarmos em galhos de árvores, às vezes, com espinhos, pedras pontiagudas, paredes rústicas/ásperas etc; uma abertura frontal trará um conforto maior no manuseio de seu conteúdo.
Distribua o conteúdo na mochila colocando os apetrechos mais pesados na parte mais baixa e mais interna para que o seu costado se alinhe ao longo de suas costas, fazendo um triângulo imaginário cuja base ficará na região lombar e o topo nas proximidades da nuca; isso fará com que o centro de gravidade do conjunto (seu corpo e mochila) esteja o mais baixo possível e perpendicular ao solo proporcionando melhor equilíbrio.
Roupas
Dois conjuntos de roupas são o suficiente (2 camisetas, 2 calças/bermudas, duas "underwear" (cuecas ou calcinhas), dois pares de meias, um conjunto no corpo e outro na mochila.
As chamadas roupas inteligentes fabricadas com tecidos sintéticos são as mais indicadas, pois proporcionam praticidade em todos os sentidos: menos calor em dias quentes, ameniza o frio no inverno, promove sensação confortável mesmo molhado, além da facilidade em lavagem e secagem rápida.
OBS: Às vezes, a capa da mochila não retém a água de uma chuva mais forte e acaba molhando o seu conteúdo. Há quem os proteja envolvendo as peças de roupas em sacos plásticos tipo zipatudo.
Uma parka impermeável com capuz poderá substituir uma capa de chuva, além de servir de agasalho se utilizada em conjunto com um "fleece".
Se pretende caminhar em ambiente muito frio, é recomendável utilizar um conjunto de blusa e calça (ceroula), os chamados "tipo segunda pele".
As chamadas roupas inteligentes fabricadas com tecidos sintéticos são as mais indicadas, pois proporcionam praticidade em todos os sentidos: menos calor em dias quentes, ameniza o frio no inverno, promove sensação confortável mesmo molhado, além da facilidade em lavagem e secagem rápida.
OBS: Às vezes, a capa da mochila não retém a água de uma chuva mais forte e acaba molhando o seu conteúdo. Há quem os proteja envolvendo as peças de roupas em sacos plásticos tipo zipatudo.
Uma parka impermeável com capuz poderá substituir uma capa de chuva, além de servir de agasalho se utilizada em conjunto com um "fleece".
Se pretende caminhar em ambiente muito frio, é recomendável utilizar um conjunto de blusa e calça (ceroula), os chamados "tipo segunda pele".
Alguns apetrechos interessantes.
Cajado ou bastão
Há quem não goste de utilizar um cajado ou um bastão e, nesse sentido, não insista, pois será um peso a mais para carregar.
Eu, particularmente, uso dois bastões, pois além de servir na defesa contra animais como cães e outros, proporcionam- me um compasso ritmado no caminhar e protegem os joelhos.
Explico: com uma mochila nas costas, sinto o centro de gravidade muito alto em relação às minhas pernas que suportam todo o peso que carrego. Quando o tronco pende para a frente ou para trás nas subidas ou descidas, por exemplo, o meu abdômen absorve parte do esforço juntamente com os joelhos, porém esses mesmos joelhos não foram feitos para absorver movimentos laterais do tronco; apoiado nos bastões, consigo me equilibrar e preservar os joelhos contra eventuais lesões.
Eu, particularmente, uso dois bastões, pois além de servir na defesa contra animais como cães e outros, proporcionam- me um compasso ritmado no caminhar e protegem os joelhos.
Explico: com uma mochila nas costas, sinto o centro de gravidade muito alto em relação às minhas pernas que suportam todo o peso que carrego. Quando o tronco pende para a frente ou para trás nas subidas ou descidas, por exemplo, o meu abdômen absorve parte do esforço juntamente com os joelhos, porém esses mesmos joelhos não foram feitos para absorver movimentos laterais do tronco; apoiado nos bastões, consigo me equilibrar e preservar os joelhos contra eventuais lesões.
Máquina Fotográfica
Para quem gosta de registrar as paisagens pitorescas e a diversidade dos caminhos, nada melhor do que ter, em mãos, uma máquina fotográfica digital, vale a pena!
Apetrechos pessoais
• Creme e escova de dentes;
• toalha tipo fralda – é leve, ocupa pouco espaço na mochila e é muito eficiente, além de rápida secagem;
• Sabonete;
• Sabão neutro para lavar roupa;
• Remédios de uso frequente;
• Anti-iinflamatório;
• Analgésico;
• Antisséptico
• Band-Aid e/ou micropore;
• Cicatrizante;
• Agulha e linha;
• Protetor solar;
• Repelente;
• Lixa para unhas;
• Tesourinha;
• Papel higiênico e/ou lenço de papel (umedecido);
• Carregadores para bateria da máquina fotográfica e celular;
• Sacos plásticos "Zipatudo", vide observação nas dicas de roupas.
• toalha tipo fralda – é leve, ocupa pouco espaço na mochila e é muito eficiente, além de rápida secagem;
• Sabonete;
• Sabão neutro para lavar roupa;
• Remédios de uso frequente;
• Anti-iinflamatório;
• Analgésico;
• Antisséptico
• Band-Aid e/ou micropore;
• Cicatrizante;
• Agulha e linha;
• Protetor solar;
• Repelente;
• Lixa para unhas;
• Tesourinha;
• Papel higiênico e/ou lenço de papel (umedecido);
• Carregadores para bateria da máquina fotográfica e celular;
• Sacos plásticos "Zipatudo", vide observação nas dicas de roupas.
E muuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiita água!!!
Fonte: www.oabelhaqueanda.com.br
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