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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O homem que supera limites e a própria morte




‘Super-Homem’ pensa em desistir, mas atinge desafio e conquista vaga para competição na França, em julho

Bruno Bellom

Seres humanos são notáveis. Quando há algo que lhe dizem ser impossível, sempre há alguém para provar o contrário, como Roberto César Cianfarani, o Beto, de 29 anos. Ele participou na semana passada da Ultramaratona Brasil 135, uma prova que em 48h, num total de 217 km, coloca o superatleta ao limite da inconsciência, superando alucinações, cãibras, dores, frio, desidratação e a briga constante com a mente, que praticamente impõe a desistência psicológica.
Ao lado da equipe de apoio de Beto (Studio F3/Milhas/Sigmatec/Rib Silk/Acrimet), composta por cinco pessoas, entre elas massagista, preparadores físicos e navegador, a reportagem do A Cidade esteve com o "Super-Homem" de Ribeirão Preto durante 8h e observou as reações e o sofrimento do atleta para completar a prova em 48h.
Encontro com a reportagem
O A Cidade desembarcou no caminho de Beto às 16h30 do dia 19 de janeiro, quando o corredor já havia percorrido 153 km e se encontrava no distrito de Borda da Mata (MG), chamado Tocos do Moji. Logo no primeiro contato, já era nítido o cansaço do superatleta, que em 33h de prova havia dormido apenas 1h e sofrido seis fortes sessões de cãibras na noite anterior. "Ele teve cãibra a noite inteira e nem sei como está de pé", disse o irmão de Beto e corredor de apoio, Pedro Luiz Cianfarani.
Logo nos primeiros quilômetros, na saída de Tocos do Moji com destino a Estiva (MG), uma leve chuva preocupava a equipe. "Preocupa, pois pode dar bolhas nos pés", disse Daniel Fantini, preparador-físico responsável pela suplementação do corredor. Porém, o estado de Beto era tão dramático que ele não conseguia raciocinar corretamente. "A chuva não me preocupa", disse, quando interpelado pela reportagem.
Ao longo do percurso a situação se mostrava cada vez pior e as paradas para descanso se tornavam mais constantes. "No começo da prova tem o Pico do Gavião, que é muito inclinado e, no fim, ele teve a sessão de cãibras. Isso atrapalhou demais", lembrou o preparador-físico Aroldo Neto.
Por não conseguir progredir dentro do tempo esperado, sofrendo com as dores do dia anterior e com o frio iminente em virtude da chegada da noite, Beto se questionava. "Porque isso está acontecendo comigo? Eu não estou conseguindo organizar meus pensamentos", lamentava o corredor, com olhos profundos e avermelhados.
Enquanto o navegador, Rogério Astolpho Perez e o ajudante geral da equipe Aroldo Filho progrediam 2 km com o veículo de apoio à espera de Beto, o atleta chegava cada vez mais cansado. "Eu vou desistir. Não sei o porquê de eu estar fazendo isso", dizia Beto.
Com a proximidade das 22h, o corpo do corredor se rendeu e, mesmo com muita relutância, ele dormiu por 2h. Foi o período que todos se acomodaram dentro dos carros, para se proteger do frio e do vento, que piorava cada vez mais nas montanhas, entre Tocos do Moji e Estiva.
Ao acordar, o corredor praticamente entregava os pontos. "Acho que eu vou parar", dizia. Porém, preparado com as lanternas para a prova na parte da noite, ele continuou e a reportagem deixou a companhia de Beto por volta das 00h30, já no domingo, dia 20.
Missão cumprida
Beto Cianfarani conseguiu completar a ultramaratona em exatas 48h. Da forma mais surpreendente possível, o competidor atingiu seu objetivo e conquistou a classificação para a prova "The Nort Face Ultra Trail du Mont Blanc", na França, em julho. O vencedor da Ultramaratona Brasil 135 foi Eduardo Silvério Calixto, com 25h36.
Expectativa de vida diminui com ultramaratonas
Segundo dados de 2011 do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida do brasileiro é de 74,1 anos. Mas, em se tratando de ultramaratonistas, esse número pode diminuir em até 20%, variando entre 60 a 65 anos de idade.
Médica nutricionista que acompanhou a preparação de Beto Cianfarini, Paula Pileggi explica que o motivo da diminuição da expectativa de vida é por conta da liberação excessiva de radicais livres. "Todas as provas que exigem esforço exagerado liberam muito stress e radicais livres. Esses radicais livres contribuem para o envelhecimento de uma forma geral, mas também de artérias e órgãos."
"Esse esforço é encarado pelo corpo como uma agressão ao organismo e por isso a expectativa de vida se torna menor", lembrou.
Efeitos minimizados
Paula Pileggi contou que existem diversas teorias e suplementações adequadas para ultramaratonas, minimizando os efeitos do envelhecimento, mas que não garantem uma melhora na expectativa de vida. "Quanto mais intenso e prolongado o exercício, pior a expectativa de vida. Esse tipo de prova não é saudável."
Prova pode levar competidor à morte
A maior preocupação ao participar de uma ultramaratona é se o competidor pode morrer. Segundo a médica nutricionista Paula Pileggi, profissional do Studio F3 que acompanhou a preparação de Beto, o risco é grande e iminente.
"O principal risco em uma prova como essa é o infarto do miocárdio [parte do coração] pelo grande consumo de energia e das reservas. Essa prova consome toda reserva dos músculos, principalmente a parte da glicose", afirmou a médica nutricionista.
Outro ponto importante citado pela médica são os problemas que uma reidratação malfeita pode acarretar. "Outra coisa muito comum é a rabdomiólise [lesão no tecido muscular dos rins]. Ela libera uma molécula grande no sangue, a mioglobina, que agride o rim na hora de ser filtrada", afirmou Pileggi.
"Essas situações podem levar uma pessoa a ser internada em estado de coma, com insuficiência renal", completou a médica.
Um dos pontos importantes para verificar se o corredor pode estar começando a ter esse problema é a cor da urina, que, quando mais escurecida, indica a lesão.
Durante a prova, a reportagem observou dois casos de atletas que desistiram por problemas renais.

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